Seja no sapato que você calça, na bolsa ou mochila que você utiliza diariamente, nos detalhes de móveis ou de veículos, ou em diversas outras aplicações, o couro se faz presente levando sofisticação e elegância para estes produtos. E uma parte considerável do couro utilizado ao redor do mundo é produzido no Brasil, nos colocando como uma das indústrias referência em qualidade e quantidade no mercado internacional.
Isto ocorre em função do nosso país possuir um dos maiores rebanhos bovinos do mundo. Afinal, o couro é feito com um subproduto do boi, que se não fosse reaproveitado integralmente, tornar-se-ia um considerável impacto ambiental. Mas qual a importância do couro brasileiro para a indústria mundial em números? Como ela se difere em questões sustentáveis?
- O couro brasileiro em números
Por conta da sua grande produção de cabeças de gados, o Brasil se coloca como um dos maiores produtores de couro. Entretanto, nem todas as peles utilizadas no curtimento são bovinas – apesar de serem imensa maioria. Também podem ser utilizadas peles de porco, ovelha, cabras e outros animais no desenvolvimento de artigos.
Ao todo, o couro nacional movimenta cerca de US$ 2 bilhões ao ano, a partir de suas mais de 3 mil indústrias e fábricas que trabalham diretamente no seu processo produtivo, gerando mais de 30 mil empregos diretos. Apenas em janeiro e fevereiro de 2022, cerca de 24 milhões de m² de artigos foram exportados, totalizando uma movimentação financeira de mais de US$ 210 milhões no período em vendas para o mercado mundial, de acordo com o Centro de Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB).
Os principais compradores internacionais do couro brasileiro são países como a China, Estados Unidos, México, Itália e outros países da Europa. Estes mercados acreditam no couro produzido no Brasil por diversos motivos, mas destacamos aqui a qualidade, quantidade, inovação e, principalmente, a sustentabilidade.
- O couro e a produção sustentável
O desenvolvimento de artigos na indústria do couro já começa sustentável no momento em que são reaproveitadas as peles animais. Entretanto, cada vez mais se utilizam de tecnologias e processos de produção com foco na redução do consumo de água e energia, controle de substâncias restritas, de qualidade e origem de matéria-prima, e da saúde e segurança do colaborador que trabalha diretamente com o couro.
Por conta destas políticas de sustentabilidade que a Courovale recebeu em 2021 a Certificação Diamante pelo CSCB, que é dada quando um curtume atinge 100% dos critérios destacados pela Norma ABNT NBR 16.296. Fazemos parte de um grupo seleto e pioneiro que recebeu esta homologação no Brasil.
Além disso, vale destacar que os processos de produção do couro são mais sustentáveis se comparados com os dos materiais sintéticos também utilizados para produção de calçados, bolsas, roupas e acessórios. Enquanto o couro trata-se de um produto de origem natural, a maioria dos sintéticos são de origem do petróleo, que geram resíduos altamente contaminantes e ainda possuem uma durabilidade muito menor, impactando na poluição ambiental.
É importante ressaltar ainda que, no Brasil, a Lei 4.888 está vigente desde 1965, e ela trata especificamente da nomenclatura destes materiais citados acima. A chamada Lei do Couro prevê punições para quem utiliza expressões como “couro sintético” ou “couro ecológico” ao tratar de materiais sintéticos.
Da mesma forma, é proibida a utilização de “couro legítimo”. Afinal, se o produto é feito com base em pele de animal, é couro. Caso contrário, é material sintético.
Desta forma, o couro brasileiro se coloca como referência em qualidade, proteção e sustentabilidade para ser utilizado em diversas aplicações em indústrias ao redor do mundo. A Courovale faz parte deste segmento, sendo uma das principais empresas de transformação do couro em artigos de luxo. Conheça mais sobre nossos trabalhos e entre em contato conosco!
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