O couro é a matéria-prima central do trabalho da nossa empresa. Através dele, construímos um legado de mais de 25 anos de mercado, entregando acabamentos diferenciados, graças às diversas técnicas de produção conquistadas, atreladas a uma moderna estrutura tecnológica. Ao longo desta trajetória, aprendemos muito acerca deste material tão nobre e singular. É um universo rico e sempre há algo a ser assimilado.
Por definição da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), couro é um material oriundo exclusivamente de pele animal, quando considerado legítimo. É composto de uma textura extremamente rica de fibras colágenas, que irá passar por uma série de processos para se tornar flexível e macio, estando assim apto para ser manejado industrialmente. Após esta série de procedimentos, o couro está livre de microorganismos decompositores.
Conforme já destacamos em outros materiais, por ser um produto natural, a palavra “couro” está protegida por lei, logo, é vedado o seu emprego para denominar produtos industrializados que não sejam de origem animal.
O tipo de couro que trabalhamos em nossos processos é o Vacum, ou seja, de origem bovina. A título de curiosidade, os requisitados nobuck e camurça igualmente são de procedência de peles bovinas, que por sua vez, é dividido em duas partes: flor e raspa. Estas servem de base para acabamentos voltados para a fabricação de itens de vestuário e acessórios, como bolsas, calçados, carteiras, cintos, entre outros.
Tipos de curtimento
O processo mais conhecido que visa transformar a pele animal em um material estável, durável e resistente é o curtimento. Ele é responsável por eliminar micro-organismos decompositores e aumenta a estabilidade hidrotérmica das peles. Só após este procedimento, o material de fato pode ser chamado de couro.
Há diversas modalidades de curtimento conhecidas e cada qual tem a sua finalidade. A mais conhecida e usual, é a mineral, que se trata do curtimento realizado através de sais de cromo trivalente. Quando curtido somente através deste processo, o couro é denominado wet-blue. Neste processo em especial, a matéria-prima ganha elasticidade, maciez, baixo peso específico e são as mais usadas para o vestuário.
Outra modalidade recorrente aos curtumes é o processo vegetal (ou orgânico), que consiste no uso de taninos vegetais, combinados ou não com taninos sintéticos, para o processamento. Após tratadas, essas peças tendem a ter maior peso específico, menor estabilidade à lavagem, e são mais voltados para móveis e acessórios que não necessitem de um couro mais maleável.
O curtimento misto é realizado através de produtos de base sintética, como glutaraldeído e fenóis, que conferem maior resistência aos couros e lavagens. E, por fim, o curtimento de preservação é realizado através de engraxes superficiais. Além dos processos de curtimento, o couro pode passar ainda pelo recurtimento, onde são definidas características como enchimento, elasticidade e resistências.
É um tema fascinante, certo? Nós adoramos falar sobre couro, suas propriedades, tratamentos e aplicações! Sempre buscamos trazer os acabamentos mais refinados, onde a qualidade se sobressai ao primeiro olhar. Siga acompanhando a Courovale para estas e outras dicas!
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